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Várias empresas fecham as portas antes mesmo de completar um ou dois anos de funcionamento. Há vários fatores: falta de gestão financeira, mercado, preparação, entre outros. Entre esses outros, está em não saber separar o que é seu como dono ou sócio da empresa ou o que fica na empresa.

“Mas como assim? Se a empresa é minha, eu tenho direito de pegar o quanto quiser.” Errado! Talvez seja por isso que seu negócio não vai bem.

Todo empreendedor deve ter um salário-teto, é o que chamamos de pró-labore. É o valor que pode ser retirado para o sustento do proprietário  ou dos sócios. Muitos empresários acham que podem sacar do negócio o quanto quiserem e na hora que bem entender, sem pensar nas consequências.

Tudo que a empresa fatura chamamos de receita. Dá receita você subtrai todas as despesas do negócio (não as suas despesas pessoais), o que sobrou após retirar todas as obrigações é o lucro. É desse lucro que você como dono ou sócio deve retirar sua parte.

Exemplo: se você faturou no mês R$ 10 mil e teve R$ 4 mil de despesas totais, incluindo funcionário, seu lucro do mês foi R$ 6 mil. Digamos que desse valor, seu pró-labore seja de 35%, você recebe R$ 2.100,00. O resto fica na empresa como reserva de lucro ou para reinvestir no negócio. As contas pessoais e o estilo de vida do sócio deve ser pago com seu próprio dinheiro. Ou seja, nesse exemplo anterior, com os 35% do lucro. Essa porcentagem foi usada apenas como exemplo.

Há empresários que usam o dinheiro da empresa para comprar iphone, roupas caras, e outros luxos. Conheci uma história onde uma pessoa tinha dois iphones comprados com o dinheiro da empresa.


Bruno Cabral – Graduando em Ciências Contábeis pela Universidade Federal da Paraíba, é membro do projeto de extensão Universitária da UFPB: INTELIGÊNCIA FINANCEIRA; também é educador financeiro e palestrante.

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